Livro:
Reboot #1
Autora: Amy
Tintera
Editora:
Galera
Páginas: 347
ISBN:
978-85-01-40109-0
Pontuação: ★★★★
Eu estava
louco por esse livro desde que lançou, mas eu me esqueci dele desde então. Até
que fui para a Saraiva e encontrei o primeiro e o segundo livro em promoção e
acabei comprando os dois no meu aniversário.
As páginas
são amareladas, a fonte é okay, as páginas são curtas e têm trinta e três
capítulos bem curtinhos.
(capítulo)
(páginas)
Há cinco
anos uma garota de doze anos, chamada Wren Connolly, morreu. E ficou morta por
178 minutos, e então acordou. Mas ela, assim como tantos outros que tiveram
esse mesmo despertar após a morte, despertou diferente, não era mais humana.
Possui mais força, tem uma audição e visão melhor e não pode ser morta tão
facilmente, nada pode machucá-la. A única coisa que pode matá-la de vez seria
uma bala bem no celebro, qualquer outro tipo de ferimento que não fosse ao
cérebro não a afetaria. Essas pessoas que são mortas e depois acordam (no livro
eles chamam de reiniciam) são chamadas de Reboot. Quanto mais tempo você passa
morto antes de reiniciar menos humanidade você tem. Por exemplo, Wren reiniciou
178 minutos após sua morte, por tanto é muito difícil e estranho para ela
sentir qualquer emoção humana: amor, diversão, raiva, medo, etc.
Nesse mundo
pós-apocalíptico, Wren trabalha para a CRAH – Corporação de Repovoamento e
Avanço Humano, humanos que lideram os Reboot e que se tornaram uma espécie de
autoridade nesse novo mundo – a função de Wren é capturar Reboots e humanos
rebeldes. Ela segue as ordens, as regras sem questionar, e parece exatamente
como um robô, sem nunca olhar para mais além do que suas missões representam.
Durante
cinco anos, sua vida dentro das instalações da CRAH seguiu sempre o mesmo
roteiro de todos os dias, porém em um dia tudo muda, pois Wren conhece um 22.
Um número tão baixo que era quase considerado humano. O garoto, Callum Reyes,
distorce tudo o que Wren aprendeu naqueles cinco anos servindo a CRAH, ele muda
a forma como ela vê as coisas, e pela primeira vez ela começa a questiona. E começa
a sentir.
Eu tinha
grandes expectativas para esse livro. Apesar de ter sido uma leitura gostosa e
super rápida (li esse livro em dois dias), não foi grande coisa. É um livro
interessante e não é chato, mas não me fez amá-lo ou pular de ansiedade para
pegar o segundo livro.
A maneira
como os Reboots são descritos me lembra vagamente zumbis, porém, claro, sem a
questão putrefação, as peles e membros faltando e a questão da fome por humanos
ou qualquer carne. Só o fato deles acordarem após a morte e a maioria não ter
emoções, agirem quase como um robô, me lembrava muito uns zumbis em estilo
diferente.
Wren é a
maior Reboot que ficou morta por muito tempo, e ela é um tipo de “lenda”, pois
tem mais sangue nas mãos e sucessos em suas missões que a CRAH a envia do que
qualquer outro. Ela é uma personagem sem sal, mas isso eu acredito, ter sido
intencional, acho que a autora criou ela sem graça e paradona desse jeito
porque ela é um número grande, ficou 178 minutos morta, então ela não tem
emoção nenhuma, ela simplesmente faz o que manda de boca fechada sem questionar
nada, mata sem nenhum sentimento bom ou ruim. Apesar disso, eu até que gostei
um pouquinho da Wren, nesse primeiro livros acompanhamos Wren reencontrar suas
emoções humanas e isso acontece bem lentamente, no final do livro ela ainda
está acordando. De certa forma isso me deixa curiosa para o segundo livro, pois
quero ver essa nova Wren.
Callum é um
personagem bem elétrico hahaha. Às vezes me dava vontade de dar-lhe um sossega
leão para ele se acalmar um pouquinho hahaha. Achei legal como a relação de
Wren e Callum vai crescendo aos poucos, apesar de Callum ser apressadinho haha.
É interessante ver a diferença entre um 178 e um 22, basicamente Callum é um
humano, ele tem todas as emoções humanas o que em determinados momentos
dificultava certas missões e/ou decisões.
Não tem muitos
personagens secundários, os que têm aparecem muito, muito, muito pouco. O foco
é bem grande em Wren e Callum, mas não na questão do romance e sim nos planos
de ambos de fugirem, de encontrarem um lugar longe da CRAH.
É um livro
interessante, gostoso com uma leitura super rápida, foi uma leitura prazerosa.
Não é grande coisa, e não é emocionante, também não é cinco estrelas haha. Mas
vale a pena ler, não é chato, não fiquei entediada em nenhum momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário