Livro:
Iniciada #3
Autora:
Amanda Hocking
Editora:
Rocco
Páginas: 335
ISBN:
978-85-7980-192-1
Pontuação: ★★
Tentei pegar
o mais rápido possível esse último livro para ler, pois não queria mais saber
dessa trilogia que até então estava muito chata.
As páginas
são amareladas, a fonte é pequena, têm vinte e seis capítulos, epílogo, e um
conto extra de dois capítulos que se passa dois anos após os acontecimentos do
terceiro livro.
(capítulo)
(páginas)
Wendy já se
decidiu. Se casará com Tove e assim poderá fazer as coisas que quer para o
Reino, pois se não se casasse com Tove muitas pessoa dariam um jeito de tira-la
do trono por não confiarem nela. Mas ela ama seu povo e quer lutar por ele, e
ela lutará.
A guerra
contra os Vittra se aproxima cada vez mais e Oren, o Rei tirano Vittra também
seu pai, não irá poupar esforços para ter Wendy e assim ter os Trylle em seu domínio.
Mas Wendy irá impedir que isso aconteça custe o que custar.
Com a Rainha
Elora morrendo, Wendy precisa se ocupar com os deveres dela e ser uma princesa
quase rainha traz muito peso, mas Wendy está disposta a passar por tudo desde
que seu povo esteja satisfeito e seguro. Wendy não tem a vantagem do seu lado,
mesmo após Loki, o príncipe Vittra, pedir anistia e ela o conceder, mesmo ele
trazendo certas informações, Wendy e seu povo não são fortes o bastante contra
o Rei Vittra, sendo assim, Wendy terá que dar tudo de si e mais para salvar
todos que ama.
O livro é
bem rápido de ler, mas é chato. Ele é rápido porque os capítulos são bem curtos
e a autora parece que pula muita coisa, o que faz com que a história ande
rápido, mas não de uma maneira legal. A história me pareceu meio incompleta, é
muita coisa que geraria um longo dialogo que a autora acaba encurtando para uma
ou duas páginas.
Wendy não
mudou nada durante os três livros, pelo menos não muito... A autora tentou
fazer uma garota valente e responsável que carrega todo o peso do reino nas
costas e somente ela carrega isso. Mas o que me pareceu durante o livro todo é
que a Wendy parecia aquele tipo de garota que insiste em receber elogios ou
gracejos. Em todo o momento ela insistia em algo e as pessoas a volta dela
sempre repetiam: “Não Wendy, você é importante demais para fazer isso” ou “Wendy
você é forte e incrível e esperta...”. A todo o momento as pessoas diziam isso
e mais para ela sempre que ela queria fazer algo imprudente ou se alto-martirizava,
e isso era toda hora. Não passava um minuto se quer e ela fazia a pessoa
repetir a mesma coisa. Ela foi tão idolatrava e protegida nesse livro de uma
maneira super exagerada e desnecessário que a impressão que deu é que ela
estava forçando elogios das pessoas. Ela é muito bobinha e esse negócio de
bancar a heroína exagerada (onde tudo era culpa dela, onde TUDO dependia dela,
tudo era por causa dela, tudo somente ela podia fazer, tudo era ela) foi
demais... Foi ridículo. Foi forçado.
Gostei do
fato de ela ter caído na real com relação ao Finn; perceber que ele nunca lutou
por ela como devia, e gostei de ela ter dito umas boas verdades na cara dele.
Loki é um
cara legal, mas não me conquistou. Eu esperava que me conquistasse, mas ele é
um personagem bem... Nem um pouco grande coisa. Não me despertou paixão, amor,
não vi química entre ele e Wendy, o romance deles foi muito rápido. Já no
segundo livro as coisas correram de uma maneira veloz, e nesse terceiro foi em
menos de segundo. Não deu tempo de ter uma química, a personagem, e o
personagem, simplesmente já caiam de amores um pelo outro.
Finn quase
não tem presença e isso foi um alivio, e quando ele aparecia não ficava muito
tempo, o que era bom. Eu não gostei muito desse personagem desde o primeiro
livro, e nesse segundo ele... Ele não aparece muito, então não tenho uma
opinião completa, só que foi bom ele estar distante.
Rhys e Matt
mal aparecem no livro, são fantasmas completamente, a autora parece ter se esquecido
deles principalmente do Rhys que deu um enorme chá de sumiço. Ele é mais citado
do que tem presença, ele só aparece poucas vezes e dá para contar em uma mão
quantas vezes ele teve presença, e posso garantir que nem dá cinco vezes. Ela
não soube trabalhar muito bem com esses dois, como se não conseguisse achar o
lugar deles na história (então pra que criou eles?) e por isso ela simplesmente
deixou eles de lado e prosseguiu com a história, e no final achou um “cantinho”
vago para por os dois, principalmente Rhys, e pronto... Simples assim esses
dois existiram, só que só serviram para enfeites, aqueles enfeites que você mal
nota que está ali, nem parece estar ali.
Elora está
fraca, está morrendo e mal aparece no livro também, mas quando aparece ela
decide despejar toda a verdade ou alguns fatos em cima da Wendy. Ela não é mais
uma megera, mas isso ainda não me fez gostar dela por completo, por mais que
ela tenha explicado o motivo de ter sido como foi, ainda não engoli ela e pra
mim ela continua sendo uma megera kkk.
Os
personagens dessa trilogia são muito fracos, são super mal explorados, sem
falar nesse universo Trylle que é super pouco explorado. Não temos tantos
detalhes quanto deveria ter, não temos uma história completa, não temos um
mundo maravilhoso... Poderia ter sido um mundo maravilhoso, essa história
poderia ter sido incrível afinal é tão raro encontrar histórias sobre Trolls de
uma maneira diferente como essa. Tinha tudo para ser muito legal, mas a autora
não soube trabalhar com o que nos apresentou, ela cagou muito e novamente me
senti lendo uma fanfic amadora, daquelas mal escritas onde não existe muita
explicação para quase nada e tem personagem super sem sal. As coisas parecem
muito resumida, como se a autora não quisesse se prolongar muito e... Pareceu
tudo muito incompleto e muito rápido.
A “guerra”
desse livro foi tão rápida que eu fiquei com muita raiva. Mal inicie o capítulo
onde é mostrada toda a “luta” e de repente três páginas à frente tudo
terminou... Gente, como assim? Foi tão fraco e sem elemento nenhum que... Eu
não sei nem o que dizer.
Não gostei
da trilogia, foi uma decepção. Só não foi péssima porque dei créditos ao fato
de ter sido uma leitura diferente, nunca li nada sobre Trolls e por mais que a
trilogia tenha sido um porre pra mim, ela meio que foi original, pelo menos com
relação aos Trolls e foi interessante ler algo de uma fantasia diferente.
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