Livro: Percy
Jackson E A Maldição Do Titã #3
Autor: Rick
Riordan
Editora:
Intrínseca
Páginas: 316
ISBN:
978-85-98078-58-8
Pontuação: ★★★
Demorei mais
do que pretendia para pegar esse terceiro livro para ler. A série do Percy é
interessante, amo assuntos de Deuses, seja da Grécia, Egito, Japão/China, então
esse assunto sempre me interessa, porém Percy é um pouco chatinho tenho que
confessar. Não é ruim, mas não me conquistou desde o primeiro livro até
agora... Desculpe ai fãs de Percy Jackson kkkk.
Nem preciso
avisar que terá spoilers dos outros dois livros anteriores ao terceiro, não é?!
As páginas
são amareladas, a fonte é okay, têm vinte capítulos, e sumário.
(Páginas)
(Capítulo)
A Deusa
Ártemis e Annabeth estão desaparecidas e Percy, Thalia e Grover, junto de Zoë
uma das Caçadoras de Ártemis, irão sair em uma jornada perigosa atrás das duas.
E eles tem pouco tempo, pois Ártemis precisa estar no Olimpo o quanto antes. Ao
que parece Ártemis estava atrás de um monstro que surgiu depois de muitos anos,
e ao que tudo indica Cronos está atrás dessa criatura valiosa. Então Percy e
seus amigos não apenas precisam ajudar a Deusa e a Annabeth, mas também
precisam achar esse monstro que ninguém sabe descrever como é, pois nunca
haviam visto. Com a ajuda de suas visões, Percy se orienta para entender o que
está acontecendo com sua amiga e a Deusa Ártemis, o problema é que suas visões
não são muito esclarecedoras.
Percy precisa
voltar a enfrentar novamente seu inimigo, Luke, que está cada vez mais próximo
de libertar o Senhor dos Titãs. Além disso Percy precisa enfrentar as
dificuldades que o perseguem, lutar com monstros e escapar das garras deles em
todos os tipos de lugares, pois para onde quer que ele e seus amigos vão os
monstros estão sempre lá.
Assim como
os outros livros, esse também não me conquistou. É interessante, é uma leitura
muito rápida e legal, mas pra mim foi um pouco arrastado porque eu meio que
peguei esse livro a força, já tinha um tempo que eu já havia lido o segundo
livro e já estava esquecendo das coisas. Então achei que já era hora de pegar
esse terceiro livro para ler, mas a questão é que eu não tava a fim. Então ler
esse livro a força não ajudou muito e a leitura não foi tão agradável assim.
Percy parece
menos menino, menos infantil, porém ainda não deixou totalmente de ser uma
pessoa que me passa a imagem de uma criancinha. Ele está com catorze anos e
ainda vejo um menino de onze. Ele é um personagem que me passa a imagem,
também, de uma pessoa reclusa e que só observa e só entra em ação na hora da
ação. Ele pensa mais do que se interagem, é essa a sensação que tenho dele
durante o livro todo. Não é que ele seja quietinho ou que não se interage, mas
é que ele não faz isso 100%, a gente vê mais dialogo entre os outros
personagens do que com o próprio Percy que mais observa e pensa consigo mesmo.
Annabeth
desaparece completamente do livro... Bom, mas é claro né, porque ela foi levada
pra ninguém sabe onde e Percy e seus amigos percorrem um longo caminho que é o
livro inteiro até chegarem a Annabeth. Então nesse livro ela não tem
participação nenhuma além das primeiras dez páginas e as últimas vinte páginas,
mais ou menos, do livro. Então não tenho uma opinião sobre ela nesse livro. A
relação de Percy e Annabeth nesse livro nem anda, já que ela está desaparecida
o livro todo, porém no inicinho e no finalzinho do livro temos algumas partes
que parecem sugerir um romance futuro bem próximo... Já quero!
Thalia é a
famosa filha de Zeus que morreu para salvar seus três amigos do ataque de um
ciclope, e então seu pai a transformou, após a sua morte, em uma árvore no
limite do Acampamento Meio-Sangue para proteger o acampamento de ataques. No
segundo livro eles (Percy, Annabeth e Grover) recuperam o Volocino e levaram
para o acampamento, e acabaram colocando na árvore de Thalia, e isso acabou
trazendo ela de volta a vida. No final do segundo livro e durante todo esse
terceiro fiquei me perguntando se ela será aquela da profecia... Thalia é uma
menina bem temperamental, parece que todos, principalmente o Percy coitado,
precisam ter cuidado com o que falam ou o que perguntam pra ela, porque ela
fica irritadinha e toda “venenosa” (por falta de palavra melhor). Não gostei
muito dela, mas no decorrer do livro descobrimos mais sobre ela, e eu meio que
passo a tolerar ela. Mas mesmo com o final desse livro, eu ainda não gosto
muito dela...
Grover
continua o mesmo bobinho e fofo, e um pouco medroso. Ele é o único que anima o
livro, é o único no livro que me faz rir, e é o único que pode ser bobo e não
me deixa incomodada por ser um personagem bobo. A bobice e fofura dele combinam
muito com ele. E ele também não é de todo um bobo, nem de todo um medroso.
Zoë é a nova
personagem desse livro e integrante temporária do grupinho do Percy. Como ela
segue a Deusa Ártemis (ela faz parte das Caçadoras da Deusa) então ela acaba
entrando no grupo de resgate para salvar sua Deusa. É uma personagem que se
assemelha muito a Thalia, a diferença é que ela é bem mias rígida e no inicio
preconceituoso por conta do que ela e todas as Caçadoras acreditam sobre os
homens. Zoë e Thalia se odeiam e vivem brigando apesar de ter uma trégua entre
as duas durante a busca, é impossível elas não se alfinetarem.
Bianca e
Nico são os novos Meio-Sangue que acabaram de chegar no Acampamento e
descobriram quem eram, porem não descobriram quem é seu pai ou mãe entre os
Deuses. Existe muito mistério envolvendo eles dois, é uma coisa louca e que vem
chegando aos poucos até que no final descobrimos a verdade, e ela é incrível.
Eu adorei essa parte, apesar de um acontecimento triste, porque vai deixar a
história daqui para a frente mais tensa e menos infanto-juvenil que é como eu
vejo Percy Jackson. Bom, assim espero, que seja mais maduro e menos infantil os
próximos livros.
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