Resenha: De
Volta #3
Autora: Kass
Morgan
Editora:
Galera Record
Páginas: 300
ISBN:
978-85-01-10615-5
Pontuação:
Risquei um
item da minha lista de metas para 2019 com essa leitura. Eu ainda não sei se é
ou não uma trilogia. Até então que eu saiba é uma trilogia, mas acredito que
tenha lançado já há um tempo um quarto livro lá fora e nada de ele ser
publicado aqui.
As páginas
são amareladas, a fonte é grande, têm trinta capítulos com narrações
intercaladas entre Clarke, Glass, Wells e Bellamy.
(páginas)
(capítulo)
(capítulo)
Metade dos
habitantes da Colônia agora estão voltando ara a Terra depois de séculos, e
depois que os cem já se instalaram lá. Infelizmente nem todos da Arca
conseguiram descer já que os módulos eram poucos e não caberia toda a população
da Arca. Mas os que conseguiram um lugar em um dos três módulos que foram
lançados a Terra, precisam lutar para sobreviver em um território novo e
perigoso, pois a Terra nunca deixou de ser habitável. Os Terrestres estão divididos
em dois lados: o lado bom, os que resolvem as coisas pacificamente; e o lado
mal: aqueles que não querem ninguém do espaço ocupando nenhum lugar da Terra.
Os Colonos precisam enfrentar o lado mal que quer matar todos.
Agora que o
Vice-Chanceler está na Terra, Bellamy precisa se esconder, pois por causa dele
o Chanceler foi baleado e agora está morto como resto da população da Arca que
não pode descer. Clarke precisa cuidar de todos os feridos dos módulos que
desceram e ainda proteger Bellamy. Wells precisa ter a paciência de um anjo
para aturar o Vice-Chanceler que é um homem sedento por punições e muito rígido
sempre preferindo resolver qualquer problema da forma mais difícil, ele não quer
Wells comandando e nem mesmo ajudando pelo simples fato de ele saber mais do
que o Vice-Chanceler. E Glass está
tentando manter seu namorado vivo depois de serem atacados por Terrestres.
O livro foi
bem lento, apesar de ter lido em um dia. A minha sensação com essa trilogia é
que a autora resumiu a história em cada livro, porque tudo é muito rápido, tudo
acontece em uma página inteira, ou um dois parágrafos e então termina. Uma
luta, uma fuga, uma invasão, era tudo mostrado de forma rápida e muito pouco
detalhado... É realmente como se fosse tudo resumido, principalmente esse
último livro.
Clarke continua
a mesma sem sal. Gosto bem mais da Clarke da série do que a do livro. No livro
ela não é a líder que a série traz, quem é assim na verdade é o Wells. Acho que
a única parte que gosto e que se iguala a Clarke da série é quando ela dá uma
de médica kkk.
Bellamy é
muito mais mancinho no livro, só que ele também é muito imperativo, e isso
atrapalha em muitas coisas, pois quando é para ficar quieto e escondido ele
acaba estragando tudo. Gosto da relação dele com Clarke, é a única coisa que
amo nessa trilogia e fico muito triste de não ter isso na série.
Sigo não
gostando muito do Wells, não sei por que, só não gosto dele kkk. Ele é tudo o
que Clarke é na série, e isso é legal, pelo menos temos um líder de muita atitude
no livro, pior se não tivesse. Foi triste o que ele passou no final do livro,
apesar de não gostar dele, ele merecia ser feliz.
Glass como
desde o inicio da trilogia é a personagem que mais me chama atenção e que me
faz ficar mais curiosa, porém nesse último livro apenas o inicio foi
interessante, depois as coisas ficaram bem monótonas. O final dela foi tão
aberto que me aborreceu muito.
Na verdade o
final do livro inteiro foi aberto: a situação do Wells, a questão da Glass e
Luke, Clarke e seus pais, Bellamy e a irmã que, aliás, mal apareceu no livro.
Foi um livro
bem fraquinho e muito chatinho, porém suportável. Esperava muito mais, ainda
mais porque esse livro é possivelmente o último. To feliz de ter concluído essa
trilogia e de ter riçado pelo menos um item da minha lista de metas do ano,
espero conseguir cumprir mais metas ainda no inicio do ano.
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