Livro: Amor
Letal #3
Autora:
Robin LaFevers
Editora: Plataforma
21 (2016)
Páginas: 440
ISBN: 978-85-507-0024-3
Pontuação: ★★★
Mais um livro
para riscar da lista de metas para esse ano, e também mais uma trilogia
finalizada também pra riscar da lista. Infelizmente demorei mais que o normal
para terminar esse livro, fquei abril inteiro lendo ele por falta de tempo.
As páginas
são amareladas, a fonte é pequena, têm cinquenta e oito capítulos super
curtinhos. E tem um mapa da Bretanha.
(capítulo)
(páginas)
(mapa)
Annith é a
mais esperta, a mais dedicada, a mais obediente e a que sabe mais, que consegue
tudo. E por isso ela é considerada a melhor no Convento de Saint Mortain. Uma
serva da morte tão letal quanto qualquer uma se não mais. Mas enquanto todas as
suas irmãs estão saindo em missões, Annith que está no convento desde bebe
ainda não foi designada para nenhuma missão, mesmo todas as instrutoras e a
Madre Superiora sabendo que Annith é a melhor entre todas as outras Servas Da
Morte. Ainda assim ela permanece presa no Convento apenas esperando o dia que
será designada para algo.
Mas Annith já
está impaciente, e anda suspeitando da Madre Superiora, pois a mesma quer torná-la
a Vidente de Mortain, sendo que Annith não tem nenhum dom para vidente e nem
mesmo revelou algum durante toda sua vida. Sendo assim ela começa a suspeitar
que talvez a Madre Superiora não queira mandá-la realmente a uma missão.
Annith foge
do convento deixando para trás toda confiança e o único lar que já teve. Sua
intenção é encontra suas amigas, suas irmãs: Ismae e Sybella que foram mandadas
para uma missão a meses. Em meio a sua jornada, Annith encontra com os
Hellequins, servidores de Mortain que andam por ai em busca de redenção após
suas mortes, e também são considerados perigosos.
Quando Annith encontra Ismae, a mesma revela a
Annith as suspeitas contra a Abadessa e os crimes que ela pode estar cometendo.
Agora Annith terá de descobrir se suas próprias suspeitas contra a Abadessa são
reais e, além disso, terá de ajudar a Duquesa da Bretanha a vencer uma batalha
contra o Rei Frances.
Um livro que
tinha tudo para ser tão bom quanto os outros dois foram (Perdão Mortal e Divina Vingança), mas acabou sendo um pouco chatinho. Assim como nos outros dois livro,
Amor Letal foca muito na política, e isso não é ruim, só que nesse terceiro
volume focou na policia demais! Na maior parte do livro estamos sentados em
reuniões de batalha, ou acompanhando a personagem apenas pensando na política.
Não temo muita ação como temos no primeiro e segundo livro. E isso acabou
tornando esse terceiro livro bem maçante, bem monótono. E quando chegava um
momento de ação, apenas cinco páginas e tudo terminava... Bem vago.
Porém as
revelações desse livro são chocantes! São as melhores partes. Eu tava bem
ansiosa pela história de Annith, pois ela foi a personagem mais citada tanto no
primeiro livro quanto no segundo, porém nunca fazia uma aparição (com exceção
do inicio do primeiro livro). Então essa personagem era meio que um mistério.
Acabou que não gostei dela tanto assim quanto gostei de Ismae e Sybella.
Annith é uma
personagem bem guerreira, do tipo que entra em qualquer briga e sai vencedora.
Ela conhece tudo sobre tudo, sabe varias manobras; têm um vasto conhecimento, é
ótima em tudo sobre movimentos de luta, além de ser muito esperta, etc. Porém
eu achei essa personagem um pouco crua, sem muito a oferecer apesar de tudo o
que ela sabe. Penso dessa forma, pois tudo o que ela sabe, faz, entende e
conhece, etc, é tudo falado, mas pouco mostrado de fato tudo isso que ela é.
Acredito que isso se deve ao fato de que o livro não tem muita ação, então são
poucos e breves momentos em que podemos ver as tão perfeitas e incríveis habilidades
de Annith.
Balthazaar é
um dos Hellequins que Annith encontra no meio de sua jornada para encontrar
Ismae. É um personagem bem bipolar, e meio distante. Daqueles que usa a mascara
de cara de bravo u cara de sério o tempo todo. Ele traz um segredo muito
chocante que descobrimos quase perto do final do livro. É um personagem
interessante, com muitos mistérios, mas é uma pena que ele aparece tão pouco.
Ismae e
Sybella também aparecem bem pouco no livro, porém Ismae aparece um pouco mais
que Sybella. Gostei de saber como anda a relação delas com seus pares românticos
e também a amizade das três juntas. Durante o primeiro e segundo livro, Ismae e
Sybella sempre citavam a grande amizade que as três tinham e como elas eram
unidas e sempre se ajudavam, com Annith entrando em cena nesse terceiro livro
foi possível ver essa famosa amizade que elas tanto falavam.
Acho que o
que salvou o livro de ser uma completa chatice foi o mistério envolvendo a
Madre Superiora, o fato de ela esconder muitos segredos, o fato de ela não
querer que Annith saísse do convento e sendo assim jogando a desculpa de torná-la
Vidente para que ela jamais saísse de lá. Além de algumas outras tramoias.
Esperava
mais desse livro, porém também não foi algo tão ruim. Ismae segue sendo minha
personagem preferida e o livro dela também.
Ao que parece, não tenho certeza,
terá um quarto livro, só que a personagem que vai narrar eu não conheço. A
autora revelou a capa e o titulo recentemente, porém não cheguei a encontrar
nenhuma conexão com a trilogia das Freiras Assassinas. Talvez esse quarto livro
se passe na mesmo época voltado para outro Santo ao invés de Mortain, ou se
passe alguns anos antes ou alguns anos depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário