Livro:
Sombra E Ossos #1
Autora:
Leigh Bardugo
Editora:
Gutenberg
Páginas: 287
ISBN:
978-85-8235-063-8
Pontuação: ★★★
Comprei o
Box dessa trilogia quando estava em pré-venda, ainda consegui um preço baixo
por estar na Black Friday de 2015. Porem como podem perceber levei um tempo
para pegar o primeiro livro, não sei por quê. Essa trilogia é bem famosa, só
ouço elogios, porém após ler esse primeiro livro... Não achei grande coisa.
As páginas
são amareladas, a fonte é okay. Eu gostei bastante da capa principalmente porque tem A Catedral de São Basílio na capa (tenho um fascínio pela Rússia), têm vinte e dois
capítulos.
(páginas)
(capítulo)
Alina
Starkov pensava ser uma garota normal, uma simples e sem importância cartógrafa
órfã. Cresceu com seu melhor amigo por quem tem uma paixão secreta, Maly. Sua
vida monótona continuava no mesmo ritmo, até o dia em que teve que atravessar o
Não Mar, ou também conhecido com a Dobra das Sombras.
A Dobra de
Sombras foi criada por um Herege Drakling a milênios atrás, ao criar a dobra ele espalhou a
escuridão por toda a parte onde a Dobra chega, devastando completamente o lugar
onde havia fazendas, casas, e o verde. E com a Dobra veio os Volcras, criaturas
monstruosas e enormes que só enxergam no escuro, devoradoras do que quer que
tente atravessar a Dobra para o outro lado de Ravka.
Quando Alina
e seu regime começam a atravessar a Dobra e acabam sendo atacados, ela vê Maly
sendo atacado por um Volcra e ao tentar ajudá-lo acaba liberando algo dentro de
si que até então era desconhecido, se mantinha escondido. Esse seu suposto
poder espanta os Volcras. Uma luz, exatamente como a luz do sol, irradia de
dentro de Alina. Uma Conjuradora do Sol.
Seu poder
chama a atenção de alguém em especial, um Darkling, um dos mais poderosos
Grishas. Um cara misterioso que possui um poder incrível, porém por ser da
família de um Darkling ele é temido, possui muitas histórias/boatos a seu
respeito. Quando uma Conjuradora do Sol é descoberta, o Drakling vê uma
oportunidade para acabar com a Dobra das Sombras, sendo assim ele leva Alina
para o Rei em Os Alta (capital) tirando-a da vida miserável que tem, e
levando-a para longe de Maly. Em Os Alta ela começa a explorar o seu poder e
aprende a controlá-lo.
Uma trilogia
que ouço falar muito, alguém sempre me indica os livros e sempre diz o quanto é
maravilhoso. Porém achei bem sem graça. Não é um livro ruim, mas não me prendeu
tanto, não me agradou tanto, não me entusiasmei tanto na leitura, e não me fez
querer correr para o segundo livro.
Um mundo
interessante com seres interessantes com nomes interessantes (nomes Russos ao que parece) e difíceis de
pronunciar hahaha, porém a autora não soube trabalhar muito bem em várias
coisas. Uma delas é a questão desse mundo: nas partes em que precisa explicar
sobre tais coisas como poderes, locais, histórias do passado, etc, a autora não
dá detalhes suficientes, fica uma explicação rápida e vaga. Talvez até seja de
propósito para que ai seja explicado melhor nos outros livros. A segunda coisa
é os personagens: não são muito trabalhados, mal via o Darkling e quando o via
era algo muito rápido e... Sei lá, não era grande coisa nas horas que ele
aparecia, a autora não nos deu muito detalhes sobre ele, ele é um total
mistério, e isso acredito ter sido proposital para que descobríssemos mais
sobre ele nos outros livros, acredito que faz parte da característica dele ser misterioso.
Alina é uma
personagem bem sem sal, não me animei muito com ela, mas também não vou colocar
todo crédito ruim pra cima dela porque ela não é lá tão ruim. Não tenho muito
que dizer sobre ela, só que é bem normalzinha, talvez um pouquinho bobinha e
iludida (cega).
Muita gente
já havia me dito que me apaixonaria pelo vilão. Mas não. Não achei ele grande
coisa, talvez pelo fato de eu não ter engolido o romance entre ele e Alina, foi
algo tão forçado e sem sentido que fiquei me perguntando o que a autora estava
tentando fazer ali. Um triangulo amoroso? Só que não, porque esta bem óbvio que
o que a Aline sentiu foi só atração, possivelmente pode se chamar até mesmo de
paquera rápida. Realmente não engoli esse “romance”.
Maly não
aparece muito no início do livro, e quando volta a aparecer ele volta diferente
de como era no pouco em que aparece no inicio do livro. Também não engoli o
romance dele com Alina, achei forçado. Sei lá, não senti uma emoção grande no
romance de nenhum dos dois, talvez porque a protagonista seja um pouco
sem sal e, como já disse antes, a autora foi rápida demais, avançou rápido demais e não nos dá detalhes, então não fica algo emocionante ou que te convença sobre esse "romance". É tudo muito vago e sem sal, é como (ex): "ah, eu te amo." "ah legal. Eu te amo também" tipo... Não é grande coisa, é sem emoção.
Não é um
livro grande coisa, mas não é horrível. Quando terminei fiquei me perguntando o
que tem de tão emocionante nesse livro porque eu não me empolguei durante a
leitura nenhuma vez, mas como eu disse esse livro não é de todo ruim, tem
momentos interessantes e esse mundo que a autora criou também é interessante e
me deixa curiosa. Porém o livro terminou e não me sinto empolgada para pegar o
segundo livro, e dizem que o segundo livro é o melhor. Acredito que vá demorar
um pouco para pegar o segundo livro pra ler.
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