Livro:
Trocada #1
Autora:
Amanda Hocking
Editora:
Rocco
Páginas: 326
ISBN:
978-85-7980-134-1
Pontuação: ★★★
Eu estava de
olho nessa trilogia há muito tempo! Demorei para conseguir comprá-la, e quando
finalmente consegui a Trilogia eu já não estava tão interessada assim. Então
ela ficou um tempo na minha estante até finalmente pegar o primeiro livro para
ler.
As páginas
são amareladas, a fonte é pequena, têm vinte e quatro capítulos mais um conto
inédito (extra): Os Vittra Atacam, com quatro capítulos que é narrado pelo príncipe Loki.
(páginas)
(capítulo)
Wendy Everly
teve a pior infância que se pode imaginar. Sua mãe tentou matá-la em seu
aniversário de seis anos alegando que Wendy era um monstro que substituiu seu
verdadeiro filho. Anos depois Wendy vive com seu irmão mais velho e sua tia,
mas seus problemas de adaptação e comportamento escolar os levaram a se mudar
diversas vezes.
Wendy sempre
se sentiu deslocada. Não gostava de praticamente nada, era chata para comer, não
gosta de sapatos, seus cabelos parecem ter uma rebeldia não natural, seus
humores, e sem falar no estranho poder recém-descoberto de que pode manipular
as pessoas através da mente. Se ela quiser algo ela terá com a vontade ou
contra a vontade da pessoa.
Sua vida
muda completamente quando um aluno misterioso recém-chegado fica observando-a
de onde quer que esteja. Seus olhares vigilantes a incomodam, mas quando Wendy
descobre a verdade sobre Finn Holmes, sobre o mistério de sua verdadeira
origem, ela sente que ele pode levá-la ao lugar onde talvez pudesse se
encaixar. Um lugar onde poderia talvez chamar de lar. Ela não faz ideia do
quanto estava errada.
Um livro
muito parado e bobo. Eu achei que a história seria interessante já que nunca li
nada sobre Trolls. Mas eu estava errada. O livro tinha tudo para ser muito
legal, mas não passou nem perto disso.
No livro
temos o povo Trylle, ou Trolls. Um povo que possuem poderes diversos dependendo
da família/linhagem que nasce. O mundo dos Trylle não é grande coisa, é uma
sociedade como a dos humanos, a única diferença é que eles possuem poderes e o
sistema de governo é através da Monarquia. Eles vivem em uma espécie de
condomínio chique onde com os poderes de alguns Trylle conseguem se
“esconderem” dos humanos. Não é grande coisa e é muito mal explicado, na
verdade esse livro não explica quase nada. A protagonista tem perguntas e
perguntas, mas sempre faz as perguntas erradas ou dá prioridade a perguntas sem
importância, o que é a mesma coisa. Não gostei da questão dos Changeling, pra
que eles realmente servem, achei essa coisa de golpe ridícula!
Esse livro
começou muito rápido. O romance já acontece logo no primeiro capítulo, a
personagem já sente atração só de falar com o co-protagonista, não da nem tempo
de criar uma química. Odeio livros assim. Ela já fica logo caidinha por ele e
fica super chato esse romance. Felizmente não é o foco do livro.
Wendy é uma
garota... Não sei bem como descrevê-la... Ela tem certos humores no inicio do
livro (mau humor, raiva, rebeldia, etc) que desaparece quando ela vai embora da
cidade. Tipo ela meio que mudou um pouco, e isso foi confuso. Acho que a autora
tentou fazer uma menina rebelde e durona no inicio, mas acho que se esqueceu de
continuar nessa linha de personalidade. As coisas que Wendy é obrigada a
aprender em seu novo mundo me deixa irritada e a própria personagem também,
porem por mais irritada que ela fique ela não se opõe! Ela não me trás a figura
de uma mulher forte, uma personagem independente, uma personagem que manda em
sua própria vida ou que faz aquilo que ela acredita ser o certo. Ela
simplesmente abaixa a cabeça e aceita aquilo que MANDAM fazer. Ela fica com
raiva e reclama mentalmente ou com um amigo, mas nunca solta à voz com a pessoa
certa! Acho que a Wendy só tomou uma decisão certa, uma decisão que me fez
gritar: ALELUIA, no último capítulo do livro. Wendy precisa crescer muito ainda
e começar a se tornar independente, precisa parar de ficar parada esperando
respostas e ir atrás delas por si mesma. Precisa parar de abaixar a cabeça
quando ela vê as injustiças e preconceitos acontecendo bem diante dela!
Finn é um
personagem sem graça, sem sal, não vi grande coisa nele e não engoli o romance.
Isso é tudo que tenho a dizer sobre ele.
Elora, que
raiva dessa $#@Y&¨*$@! Cara eu só queria sacudir essa mulher até celebro
dela funcionar da maneira correta, ou no máximo respeitosa. Uma pessoa
desprezível e sem coração, por mais que finja ter um... Ela não tem.
Um livro
pouco trabalhado nos personagens, e que oculta muita coisa que acredito ser
revelado nos próximos dois livros, assim espero. Não me surpreendi com o livro,
foi uma leitura chata, mas até que rápida. Interessante, mas não a ponde de me
fazer querer pegar o segundo livro tão cedo.
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