Livro: Corte
de Névoa e Fúria #2
Autora:
Sarah J. Maas
Editora:
Galera Record
Páginas: 654
ISBN:
978-85-01-07660-1
Pontuação: ★★★★★ ❤
Tentei o
máximo adiar essa leitura. Odeio ter de esperar um ano para as continuações.
Mas eu amei tanto o primeiro livro, e estava me corroendo de curiosidade para
ler o segundo que não conseguir aguentar. E depois de ler esse segundo livro,
não sei se terei forças para não pegar de imediato o terceiro livro para ler!
Nem preciso
avisar que terá spoiler do primeiro livro nessa resenha, né!
As páginas
são amareladas, a fonte é média... A capa é bonita, mas não gostei das cores,
prefiro as cores da primeira capa. Têm sessenta e nove capítulos todos narrados
por Feyre exceto o penúltimo capítulo que é narrado brevemente por Rhysand.
(Páginas)
(Capítulos)
Depois de
ter Salvado não apenas a Corte Primaveril, mas também todas as terras Feéricas,
Feyre esta tentando superar todo o trauma que passou e toda a tortura que sofreu
nas mãos de Amarantha em Sob a Montanha. Ela esta noiva de Tamlin, mas algumas
coisas não parecem certas.
O amor de
Tamlin é visível (até demais), porem depois do que passaram em Sob a Montanha,
todos os libertados saíram com traumas. Tamlin não é exceção. Sua
obssessividade em proteger Feyre acaba a deixando maluca, sem falar em muitas
coisas que ela é deixada de fora.
Três meses
depois do ocorrido em Sob a Montanha, Rhys volta para pegar Feyre e cumprir o
trato/acordo que ambos fizeram em Sob a Montanha. O Senhor da Corte Noturna mostra
a Feyre a verdade sobre sua Corte e sobre si mesmo. E conforme o tempo passa
Rhys começa a ver uma nova Guerra se aproximando, guiada pelo Rei de Hybern. O
Rei pretende fazer algo horrível com Prythian, e cabe a Feyre e aos aliados da
Corte Noturna impedir que isso aconteça.
Passando por várias dificuldades, por vários perigos, Feyre e seus novos amigos da Corte Noturna, correm contra o tempo para poderem recuperarem algo antigo que pode impedir os planos de Hyber.
O livro, como podem ver, é bem grosso... Um calhamaço hahaha. E claro que quando olha assim me dava preguiça, mas a história é tão envolvente e maravilhosa que eu fiquei pensando: Ainda bem que o livro é grosso assim, porque significa que tem muita, muita, muita, muita coisa para ler. Sabe aquela sensação que você tem de não querer que o livro acabe, pois é, com um livro grosso desse ele leva um tempo para acabar, o que é maravilhoso ainda mais quando a história é maravilhosa!
Amei demais
esse livro em vários pontos. A maneira como a autora conseguiu construir uma
relação lenta e certa com os personagens da Corte Noturna, e não me refiro
apenas ao Rhys.
Depois de
tudo o que aconteceu no primeiro livro, Feyre está diferente em todos os
sentidos. Agora que é uma Feérica, possui uma parte dos poderes de cada Corte
já que foram os Senhores Feéricos de cada Corte que a ressuscitou. Alem de
diversos poderes incontroláveis, Feyre está tentando superar tudo o que passou
em Sob a Montanha. Esta tendo pesadelos direto e vomitando as tripas logo em
seguida, esta depressiva e sem vida. Ela esta completamente destruída! E a
maneira como Tamlin a trata não ajuda em nada. Tudo e qualquer coisa a faz
lembrar de Amarantha ou sobre a cela e/ou as provas que teve que passar em Sob
a Montanha. A cor vermelha simplesmente a apavora (cabelo de Amarantha) ela
deixou de pintar. Toda vez que ela fica em um local fechado, escuro, ou mesmo
um lugar desconhecido, ela lembra dos lugares horríveis que ficou em Sob a
Montanha e começa a entrar em desespero. Em fim, já deu para ver que ela esta
totalmente traumatizada. Mas ela esta tentando superar, ela quer superar.
Tamlin é o
vilão do livro. A autora o transformou em um cara doente e obsessivo em proteger
Feyre, em TER posse da Feyre. Assim como Feyre, Tamlin também tem seus
pesadelos. Com tudo que aconteceu Tamlin esta tentando proteger Feyre,
obrigando-a a ficar dentro da casa e cercando-a de guardas até onde não caber
mais. Okay... Isso prova que ele a ama e quer que ela fique segura, que ela não
passe novamente pelo que passou ou algo parecido com aquilo. Mas como Rhys uma
vez disse: “O amor pode ser venenoso”. Tamlin está tão obcecado de uma maneira
doentia em proteger Feyer que esta fazendo mal a ela, ele prende ela e a faz se
sentir de volta em Sob a Montanha ao invés do contrario. Sem falar no modo
Machista como ele a trata, algo como: “Você já cumpriu com o seu dever. Agora
você fica na casa para procriar meus herdeiros e planejar festas, além de vestir
roupas super chiques que eu gosto.” Claro que ele fala isso em outras palavras
né hahaha. O modo como ele vê Feyre é errado e Machista, sim! Você pode
comparar isso ao modo como Rhys trata e vê Feyre, você percebe que Feyre é
livre para tomar suas decisões e lutar, ser uma mulher forte e independente.
Ao
contrario de como ela é quando esta com Tamlin. Ele está diferente de como o
vimos no primeiro livro, esqueçam o Tamlin que conheceram no primeiro livro! O
que me deixou angustiada e com vontade de gritar com Tamlin se fosse possível,
foi: Feyre era humana quando enfrentou todas aquelas atrocidades fatais, agora
que é Feéria e com metade dos poderes de cada corte, Tamlin a trata como se ela
fosse frágil, como se ela fosse... Talvez até uma donzela em perigo e tudo que
tem que fazer é sentar-se e esperar o príncipe vir salva-la.
De qualquer
forma eu nunca engoli esse romance meio estranho de Tamlin e Feyre... A maneira
como ele ficava parado sem fazer nada enquanto ela passava por tudo àquilo no
primeiro livro! Até estranhos ajudaram ela (mãe de Lucien), Rhys ajudou ela,
Lucien ajudou ela...
Rhysand. O
maravilhoso, gostosão, fabuloso, arrogante, herói, gênio, misterioso, melhor
Grão-Senhor Ever! Rhys é tudo isso e mais. Fiquei surpresa e chocada em como
ele REALMENTE é. Não vou dar detalhes, mas não se enganem pelo Rhys do primeiro
livro. Amei poder conhecê-lo melhor, amei demais conhecer a maravilhosa Corte
Noturna e os amigos maravilhosos e encantadores de Rhys. Amei conhecer o
verdadeiro Rhys e já sou Team Rhys e Feyre! Uma coisa que me incomodou nele foi
algumas manipulações, havia momentos (muito poucos felizmente) em que Rhys dava
uma de Morfeu (personagem do Livro: O Lado Mais Sombrio) e manipulava Feyre,
nada muito vacilante, mas ainda assim foi desnecessário.
Amei a
autora ter construído a relação entre Rhys e Feyre bem devagar, começando com a
amizade e ficando assim praticamente o livro inteiro. A amizade dele fez Feyre
se sentir viva de novo e mais uma vez ele salvou ela. Bem lentamente ele curou
boa parte dela, não vou dizer que ela se curou completamente porque o que ela
passou em Sob a Montanha jamais irá se curar por completo, ela apenas aprende a
conviver superando dando um passo de cada vez... Com Rhysand.
Estou curiosa para saber mais da nova vida das
irmãs de Feyre e desse suposto laço com uma das irmãs e de um certo personagem.
Espero muito que nada de errado na relação de Rhys e Feyre no terceiro livro,
mal posso esperar!
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