Livro:
Tempestade De Guerra #4
Autora:
Victoria Aveyard
Editora:
Seguiste
Páginas: 695
ISBN:
978-85-5534-055-0
Pontuação: ★★★★
Esse livro
era para ter chegado aqui bem antes, já era para eu ter terminado-o bem antes
também. Mas com a greve dos caminhões a entrega atrasou uma semana. Eu tentei
pegar livros leves e rápidos antes da chegada de Tempestade De Guerra, porque
eu pretendia pegar o livro para ler assim que ele chegasse.
As páginas
são amareladas, a fonte é okay. Vem com um marcador para cortar assim como nos
livros anteriores. Têm epílogo e trinta e sete capítulos narrados por: Mare,
Iris, Evangeline, Maven e Cal. Sendo Mare, Iris e Evangeline as que mais
narram. Cal e Maven começam a narrar lá para o final da página trezentos/inicio
da quatrocentos. Eu comprei o livro em pré-venda e ele veio com um pin da Guarda Escarlate.
(páginas)
(capítulo)
(capítulo)
(marcador)
Mare Barrow
está arrasada com a decisão de Cal. Mas ela se mantém firme, fiel, a sua causa,
não irá aceitar um novo Rei. Chega de Reis, chega de descriminações contra os
vermelhos, chega de injustiça. A decisão de Cal de subir ao trono só irá piorar
as coisas para os vermelhos, não importa o quanto Cal diga que irá mudar as
coisas, Mare sabe que nada irá mudar, não com desigualdade, não sem um
equilíbrio verdadeiro entre prateados e vermelhos.
Mare e a
Guarda Escarlate, junto com a parceria de Montfort, ajudam Cal e os outros
prateados a virarem o jogo de Maven, tentar derrotar Maven e reconquistar Norta.
O problema é que Maven joga bem demais, e não apenas ele, mas também Iris
Cygnet, princesa de Lakeland, esposa de Maven e Rainha de Norta, ela também
sabe jogar, e joga o próprio jogo. Um jogo que pode derrubar Cal e todos os
outros, prejudicando qualquer um: vermelho e prateado. Sendo assim, mais uma
vez, a Guarda Escarlate e Montfort se reúnem aos prateados de Norta para salvar
a todos e a si próprios.
O livro é
meio a meio: meio focado na política, meio focado na guerra/nas batalhas. Felizmente
esse último livro foi bem mais movimentado que o terceiro, que teve um foco
demasiado na política. É o livro que tem mais personagens narrando, e sendo
assim mais pontos de vistas detalhados. Fiquei feliz que Cameron não narrou
novamente, mas senti um pouco de falta dela no livro, ela só aparece uma vez.
Não fiquei muito entusiasmada nos capítulos de Iris, achei-a bem chata e muito
repetitiva com tudo, sempre que chegava um capitulo em que ela narrava eu
ficava com preguiça de ler e muito aliviada quando terminava kkk, apesar disso,
os capítulos dela foram necessários e bem esclarecedores. Pulei de alegria com
os capítulos de Maven e Cal, mas fiquei mais feliz com Maven. É uma pena que
tanto ele quanto Cal narram super pouco e muito rápido, acho que eles tiveram
os capítulos mais curtos, ou talvez eu os tenha devorado sem parar e num piscar
de olhos terminei kkkk.
Acho que
todos já sabem que essa série é muito cheia de referencias, partes “pegadas/inspiradas” de
vários livros, e isso é meio cansativo, porque você já viu isso, ou algo como
isso, o que acaba tornando o livro previsível. O final de Tempestade De Guerra
foi super parecido com o final de A Esperança, e eu não vou dizer mais detalhes
porque vou acabar dando spoiler de A Esperança e Tempestade De Guerra.
Fiquei super irritada com a Mare, pois depois de tanto pedir, e Cal ceder, ela acaba tomando uma decisão no final que é nada a ver! Depois de todo o drama, depois de toda a choradeira e brigas, quando ela tem a oportunidade de seguir em frente feliz, ela acaba... Argh não da para dizer! Alguém entende essa garota?
Fiquei super irritada com a Mare, pois depois de tanto pedir, e Cal ceder, ela acaba tomando uma decisão no final que é nada a ver! Depois de todo o drama, depois de toda a choradeira e brigas, quando ela tem a oportunidade de seguir em frente feliz, ela acaba... Argh não da para dizer! Alguém entende essa garota?
Mare está um
pouquinho depressiva no inicio do livro, mas gostei de ela ser fiel a sua
causa, por mais saudade, ou o tamanho do amor, que sinta por Cal, ela quer ajudar
a melhorar Norta, a melhorar a diferença entre prateados e vermelhos,
inspirando-se em Montfort, que é um lugar onde não há reis, e os prateados e
vermelhos vivem juntos, sem diferenças ou injustiças. Sem escravos. Mare está
firme e forte em lutar toda a guerra para um bem maior, mas continua contida
quando se trata de Maven, talvez nesse livro ela não esteja tão contida
assim como nos anteriores... Mas não deixa de estar.
Cal me trouxe a imagem de um dependente novamente, e de um idiota que não parece
pensar. Ele presenciou um pouco da vida de Montfort e mesmo assim acha que com
um trono pode conseguir mais e não vê que isso só divide mais ainda os sangues.
A relação dele e de Mare nesse livro está meio a meio também. É triste ver um personagem que quer fazer a diferença, que sabe lutar, que sabe o que é certo, ser manipulado por cordas, como um boneco. Acho que Cal ainda precisa amadurecer e descobrir seu próprio caminho, sem ajuda, saber quem ele é e o que ele quer e não o que os outros querem para ele sendo assim ele acaba fazendo tal coisa, tomando tais decisões, porque terceiros disseram que tinha que ser assim. Como sempre: Cal não sabe tomar decisões.
Evangeline.
Apesar da frieza e crueldade, Evangeline não desaponta e sempre surpreende. Ela
está mudando, ela mesma diz isso e sempre repete que espera que o amor que a
mudou mude Cal também, pois sem a decisão certa dele (a decisão que ela precisa que ele tome), Evangeline estará
presa. Nesse último livro temos muito mais capítulos narrados por ela do que
teve no terceiro livro, o que significa que temos a oportunidade de conhecê-la
bem mais. Evangeline é uma garota complicada, ao mesmo tempo em que ela tem um
coração ela também parece não ter um, e parece se importar mais com ela mesma e as
únicas duas (talvez três se contarmos a Wren) que ela ama, e novamente ao mesmo
tempo ela parece levemente preocupado com os outros. É uma guerreira muito mais do
que apenas na força, e, sinceramente, admirei ela nesse livro, adorei ver suas manipulações.
Farley. A
garota que enfrenta qualquer barra. Tem uma guerra acontecendo? Óbvio que
Farley estará lutando. Bandidos em fuga? Ela estará lá. Precisam invadir algum lugar? Farley estará na linha de frente! Uma garota que passou
por tanto, mas continua firme e forte, sempre pronta e a disposição, nunca vira
as costas e os punhos sempre erguidos. Eu me divirto muito com as aparições
dela, é uma personagem ousada que não tem medo da superioridade dos prateados,
é ao mesmo tempo admirável e engraçada sua ousadia e suas reações, até mesmo seu vocabulário, sua maneira, ao se dirigir aos prateados.
Iris, uma
personagem forte também, persistente, leal, e muito observadora. Sabe jogar, planejar,
é especialista em estratégias e fiel a sua nação/família. Mas achei-a bem chata
e muito seca, sem sal... Como posso explicar? Acho que não consigo pensar em palavras para descrever o que exatamente senti por essa personagem. Não parece uma personagem muito "viva". O que me incomodou muito é
ela ser muito repetitiva, sempre a mesma coisa com relação a família, ou ao
estado, ou ao Maven. É uma coisa muito chata.
Maven, vamos
falar agora um pouco sobre o polêmico e amado e odiado e confuso Maven (claro, sem spilers kkk). Não vou
negar que ainda sinto um amor inexplicável por esse personagem. Ele é doente, confuso, maluco, maníaco, obsessivo, cruel e assassino, mas ainda assim eu gosto desse
personagem, ele me cativa de uma forma que me deixa sedenta pra saber mais e
mais sobre ele e parece que nunca é suficiente. Talvez esse amor seja pena,
talvez não. O que Maven passou pelas mãos da mãe foi algo... Pior que horrível,
e assim como Cal, eu torcia muito para que pudesse ter um tipo de cura. Se ainda
acredito que isso possa ser possível? Se estou cega como Cal por pensar que há uma chance? É, talvez! Os poucos capítulos que tivemos dele narrando, não foram suficientes,
nem mesmo para conhecer a loucura dele, tentar entende-lo. Precisava de mais,
precisava de muito mais para trazer por completo esse personagem quebrado. É
muito pedaço soltos pra juntar para poucos capítulos.
Kirlon
aparece bem mais do que no terceiro livro. Mas a presença dele não parece ser
importante, pois tudo que ele faz é marcar presença com algumas poucas falas,
não tem nada de grandioso ou que marque algo, além da amizade com Mare. Mas foi
legal ter esse personagem por perto, em certos momentos sua presença parecia a
força necessária para Mare em momentos que ela parecia fraquejar.
A família de
Mare novamente não aparece o suficiente. Eu fico maluca com isso porque,
estranhamente, eu tenho uma vontade de conhecer mais profundamente sua família.
A autora
deixou muitas janelas abertas. Parece até (é o que muita gente vem dizendo) que a morte de um certo personagem
meio que... Não foi real... Talvez esse alguém não esteja morto, porque realmente a forma que ele morre... Gente, foi tão
ridícula e vazia, foi... Não! Simplesmente, não! Foi uma morte tão vaga que você acaba realmente ficando em duvida se ta morto ou não kkk.
Com essas janelas abertas, ficou óbvio que a autora ainda pretende trabalhar nessa série, há até rumores de que ela pretende sim escrever um outro livro, agora se é uma continuação ou um spin off eu não sei. Mas acho que foi desnecessário ela ter deixado essas janelas abertas. O que estão dizendo é que a autora pretende trabalhar na história de dois personagens em especial que aparecem em Espada de Vidro, e todo mundo está apostando em uma história de Farley e Shade, isso eu adoraria ler.
Com essas janelas abertas, ficou óbvio que a autora ainda pretende trabalhar nessa série, há até rumores de que ela pretende sim escrever um outro livro, agora se é uma continuação ou um spin off eu não sei. Mas acho que foi desnecessário ela ter deixado essas janelas abertas. O que estão dizendo é que a autora pretende trabalhar na história de dois personagens em especial que aparecem em Espada de Vidro, e todo mundo está apostando em uma história de Farley e Shade, isso eu adoraria ler.
Não é o
melhor livro, para mim o melhor foi o primeiro e apenas ele. O segundo e o
terceiro não me agradaram tanto, foram interessantes, mas não incríveis e tão, tão, tão legais. Esse último livro foi bem interessante, foi legalzinho. Não vou dizer que ele é
perfeito, incrível ou maravilhoso, porque não é, mas é bem mais interessante do que foi tanto
o segundo quanto o terceiro livro.
Amei o fato de
o livro ser um calhamaço. Sempre digo que últimos livros de série/trilogias precisam ser bem grossos,
recheados e recheados de páginas e mais páginas, tipo umas setecentas/oitocentas,
gosto assim com mais conteúdo para ler. Mas, obviamente, gosto quando são finais completos. Esse último
livro não teve um final completo, falta algumas coisas para finalizá-lo, e, mais uma vez,
acredito que terá mais algum livro por vir, talvez não focado em Mare e Cal (ou talvez sim), e também não me refiro ao suposto rumor do livro de Farley e Shade. Tudo o que tenho certeza é que ela deixou janelas abertas para, com certeza, ter a oportunidade de continuar a trabalhar nessa série.
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