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Resenha - A Escola Do Bem E Do Mal



Livro: A Escola Do Bem E Do Mal #1
Autor: Soman Chainani
Editora: Gutenberg
Páginas: 346
ISBN: 978-85-8235-167-3
Pontuação: ★★★



Eu estava de olho nesse livro já tinham algum tempo, na época o livro estava com a capa diferente, não havia as duas garotas da capa, só os dois cisnes e o cenário atrás. Comprei na Bienal desse ano os três primeiro livros.


As páginas são amareladas com uma textura grossa, a fonte é okay, o que eu não gostei foram as falar representadas entre aspas, eu não gosto de livros assim kkkk eu tenho esse TOC. Têm trinta capítulos e cada capítulo se inicia com alguma imagem relacionada a esse capítulo.

(capítulo)

(páginas)


Galvaldon um povoado que sofre de uma “maldição” onde a cada quatro anos, na décima primeira noite do décimo primeiro mês, dois adolescentes somem misteriosamente. Com o tempo o povo percebe que são enviados para uma Escola Do Bem e Do Mal pelo Diretor Da Escola, um dos dois capturados vai para a escola do bem, já o outro irá para a escola do mal. E como o povoado ficou sabendo disso? Alguns livros novos de contos de fadas são deixados na biblioteca do povoado todo ano misteriosamente, nesses livros muito moradores reconhecem suas crianças perdidas: uma atua como uma princesa ou um príncipe, e o outro atua como o vilão ou o capanga.
Sophie e Agatha tornaram-se amigas recentemente e já possuem uma forte ligação. Sophie é uma garota linda e delicada transbordando um ar de princesa, e é a única de toda Gavaldon que espera ser levada (para a escola do Bem) para longe de seu mundo monótono e viver um conto de fadas onde ela é a princesa e encontra um lindo príncipe.


Já Agatha, é uma garota reclusa, anti-social, que veste preto direto e ainda mora em um cemitério. Por causa da sua reputação meio sombria, o povoado inteiro acredita que ela será levada para a Escola Do Mal. Porém, Agatha não acredita nessa baboseira de Escola do Bem e do Mal e Diretor Da Escola. Mas quando ela vê sua única amiga Sophie sendo levada pela sombra do Diretor Da Escola, Agatha corre atrás para tentar salva-la, só que Sophie não quer ser salva. E agora Agatha e Sophie foram levadas para outro mundo, um mundo de contos de fadas. Mas uma coisa estranha acontece, Sophie e Agatha são deixadas em escolas totalmente diferentes do que elas acharam que iriam parar.



O livro é bem monótono, ele é interessante em certas partes e a mensagem que ele tráz, com relação as duas garotas totalmente diferentes, que vão para escolas totalmente diferentes de suas personalidades, também é bem legal. Mas em muitas partes do livro eu achei a história bem devagar e sem sal. Não é um livro ruim, não é tão, tão, tão, tão chato, mas também não é um livro de todo maravilhoso.
Sophie é uma garota bem fútil, bem egoísta além de ser extremamente arrogante! Sabe aquelas patricinhas mimadas, cabeça oca e totalmente cega para a verdade que está bem na cara? Bom, então, Sophie é exatamente assim. Mas apesar de ser como é, acho que sem ela no livro a história seria bem mais chata, a maneira como é iludida e idiota faz o livro ser um pouco mais legal e até engraçado.


Me identifiquei bastante com a Agatha e acho que ela foi a personagem mais sincera e legal desse livro, ela praticamente salvou o livro de ser uma bosta total. Ela tem aquela força de Poder Feminino. Uma garota anti-social (eu não sou anti-social, mas realmente fico mais em casa do que saio), durona e totalmente o oposto (a aparência pelo menos) de uma princesa. Uma coisa que me deixou bastante irritada no livro, assim como Agatha ficava, era: Só porque uma pessoa é anti-social e durona (daquelas que sabem se defender sozinho e não tem medo de se sacrificar pelos outros, ou que corre atrás do que quer) e que gosta de preto, ou mesmo vive em um cemitério porque não teve opção mesmo, isso não faz de uma pessoa bruxa. O livro inteiro todos a viam e julgavam como bruxa por ter esse estilo, mas o que ela gosta não faz dela uma bruxa. Outra coisa que não gostei, dessa vez na própria personagem, foi o fato de ela ser manipulável. Sophie praticamente tinha o poder sobre ela, e Agatha muitas vezes foi idiota demais por confiar demais.


Tedros é um dos príncipes mais machistas e principescos demais desse livro. Ele é bem chato e bem idiota também, acho que o autor não caprichou muito nesse personagem, porque ele é realmente um horror, sem noção e também facilmente manipulável, ele parece mudar de amor toda hora e isso é algo bem chato e muito desnecessário.


Eu gostei bastante das colegas de quarto da Sophie, são bem divertidas e a Dot é uma bruxa fofa kkkk. Também gostei bastante do Hort, é um bruxo bem trapalhão daqueles divertidos, bobos e ao mesmo tempo fofos, ele não tem um grande destaque nesse livro, quase não aparece, mas quando aparece definitivamente é marcante. Espero ver mais dele nos próximos livros e sinceramente shippei e ainda shippo ele com Sophie. Tenho a esperança de que Sophie mude e abra os olhos para a realidade, talvez isso também a faça olhar para outras pessoas de modo diferente.



O final do livro é de certa forma surpreendente, me fez ter curiosidade para continuar (apesar de achar que não irei pegar o segundo livro tão cedo), gostei bastante da questão também de “quem precisa de príncipes para nos salvar!” foi um final diferente de um conto de fadas. Apesar das batalhas de Sophie para trocar de lado com Agatha, e as batalhas de Agatha para voltar para casa desesperadamente, o livro trás, principalmente, a força da amizade mesmo quando se está de lados opostos, inimigos um do outro.


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