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Resenha - A Coroa


Livro: A Coroa #5
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 309
ISBN: 978-85-5534-005-5
Pontuação: ★★★



Finalmente!! Depois de uma eternidade surreal, finalmente cá estou eu fazendo a resenha do último livro da série A Seleção... Tenho que confessar que desde que li A Herdeira, quando finalizei o livro e o digeri por um estante, eu não considero A Seleção uma série. Ainda acho que é uma trilogia: A Seleção, A Elite e A Escolha. Esses dois últimos livros: A Herdeira e A Coroa, eu os considero como extras... extras que a autora errou em ter feito, mas vou falar mais sobre isso no decorrer do post.


As páginas são amareladas, a fonte é aceitável, nem muito grande e nem muito pequena. A minha edição é em capa dura, e eu a comprei na pré-venda e recebi uns cards fofos (mas detalhes em fotos no decorrer do post). Eu não gostei da capa, achei a cor horrível (e olha que eu amo roxo de todo tipo de tons). Têm trinta e quatro capítulos e epílogo.

(capítulo)

(páginas)

(folha de guarda)

(os cards vieram imagens de alguns personagens de A Herdeira/A Coroa, e alguns personagens de A Seleção)


Eadlyn sofreu um grande choque em A Herdeira, um acontecimento triste que fez sua mãe ficar muito mal. Agora ela precisa, como regente enquanto seu pai cuida de sua mãe, cuidar do reino e seguir com a Seleção, já que ela optou por dar continuidade mesmo depois do que aconteceu.
Agora Eadlyn está mais presa do que nunca, pois finalmente ela entendeu o peso da Seleção e o peso da Coroa, a responsabilidade que com ela vinha. O povo não está muito satisfeito, não veem Eadlyn como uma boa pessoa, quem dirá uma boa monarca. Eadlyn precisa entender seu povo, ouvir seus apelos e suas sugestões, precisa mudar e lutar contra as negações que seu povo tem por ela, ela precisa saber como lidar com essa nova etapa de sua vida, afinal ela pode ser apenas uma regente agora, mas seu futuro já está escrito em caneta permanente: um dia ela será a Rainha. 
A Seleção foi algo que inicio apenas para agradar o publico (o povo), Eadlyn não levava a sério e tinha a intenção de terminar o jogo muito rápido e ainda solteira no final, mas tudo acabou da maneira que ela menos esperava: cada rapaz da agora chamada Elite têm uma importância para ela, cada um deles mostrou algo que ela jamais viu, abriu seus olhos e seu coração de uma maneira que ela jamais permitiu. E no meio de mais algumas confusões e trabalhos pesados, Eadlyn terá de saber lidar com um inimigo que fingiu ser seu amigo, alguém que quer sua coroa. Mas Eadlyn não está sozinha nessa, com a ajuda de amigos e da família, e até mesmo da Elite, Eadlyn consegue forças para lutar. Será que ela será capaz de escolher ou mesmo se concentrar na Elite com alguém pairando por perto pronto para tomar seu trono e seu povo?


Estou me sentindo mais leve ao terminar essa “série”, finalmente. A Herdeira foi bem mediano, mas de certa forma eu gostei, não tanto quanto eu achei que gostaria, vi muitos erros e senti falta de muita coisa, mas comparado com A Coroa eu gostei bem mais de A Herdeira. 
Já a Coroa foi bem mais mediano. A autora fez uma bela de uma cagada ao escrever esses dois livros após a Seleção. A Coroa foi rápido demais, tinha poucas páginas, e deveria ter mais porque a autora deveria ter trabalhado em muitas coisas, muitas mesmo, o que faria o livro ter mais páginas. Quando esse livro chegou para mim eu me lembro de ficar muito surpresa com a finura dele, eu logo pensei: “Pronto! Vai ser um daqueles livros que a autora vai deixar um monte de coisa em aberta ou vai trabalhar muito pouco em coisas que deveria ser bem trabalhadas.” E realmente foi isso.


O romance que surgiu nesse livro foi meio que do nada, mal vemos a química desses dois (com quem Eadlyn vai escolher) no primeiro livro, nem mesmo uma troca de olhares que possa significar algo. Nesse último livro é a mesma coisa, a autora mal deu atenção ao garoto que Eadlyn vai escolher, mal trabalhou na química dos dois, eles meio que nem tem química nenhuma. Quando eles aparecem juntos é algo de uma ou duas páginas no máximo, e quando a autora (no caso a Eadlyn) o cita, é algo tão breve e sem muita emoção que você nem percebe que eles irão terminar juntos, tipo você nem aposta que eles vão terminar juntos.


Eadlyn parece ter amadurecido nesse livro, vi uma personagem bem mais forte e mais centrada e também com um coração, porque em A Herdeira ela não parecia ter um. Ela era (e ainda é, só que bem menos) muito mimada, muito boba e se acha demais. Mas depois dos acontecimentos finas de A Herdeira, Eadlyn pareceu cair em si, teve que ter mais responsabilidade, uma mente mais atenta, mais aberta e mais centrada não apenas em seu próprio nariz como era em A Herdeira, mas também em seu povo, sua família e os amigos que ela antes mal percebia que tinha. Mas apesar da mudança, eu ainda acho essa personagem bem podre kkkk.


Senti falta dos irmãos da Eadlyn aqui nesse livro, eles foram pouco citados, mal aparecem, é como se fossem personagens esquecidos e nem servem de enfeite como outros.
Eu não tenho muito o que dizer sobre os candidatos, os garotos da Elite.
Kile é um bobão legal, mas eu não vi grande coisa nele e me peguei até com tédio na hora que ele aparecia, o que também não era muito, só mesmo no início do livro. Na verdade, muitos da Elite mal apareceram porque Eadlyn agora é regente do Rei, então ela ta muito ocupada, o livro focou muito bem na política porém pouco detalhada como deveria ser, então mal temos uma presença longa da Elite.


Gostei de a autora ter inserido uma relação LGBT no livro, foi uma surpresa porque nenhum dos dois demonstrava o que sentiam, em nenhum momento eles pareciam ser gays e... sei lá, foi meio que do nada mesmo é como se a autora tivesse realmente inserido isso do nada.
Acho o Henri muito, muito, muito fofo. Mas, não sei explicar porque, senti um pouco de pena dele nesse livro. Acho que é como a Eadlyn falou, por ele não falar inglês as pessoas o ignoram às vezes, até no Jornal de Illéa, e isso foi bem tristinho. Henri é um garoto bem alegre e do seu próprio jeito também é divertido, é meigo e carinhoso, é atencioso e é um amigo para toda a vida.


A autora trabalhou muito pouco nos outros garotos da Elite, mal vi a sombra do Erik mesmo ele sendo apenas o tradutor do Henri, esse é um personagem que não conhecemos, ele fica muito na sombra e mal temos conhecimento dele, sobre ele. O pouco que temos de informação não é o suficiente para a importância que ele têm nesse livro.
America e Maxon mal aparecem também, mas dessa vez é mais compreensível por causa da situação da America. Foi fofo ver brevemente a relação deles novamente, a forma como Maxon não deixa de transparecer sempre o quanto a ama ficando ao lado dela o tempo todo. Mas ainda sim, eles são personagens fantasmas nesse livro, como muitos outros.


É muito estranho e incomodo o quão pouco a autora trabalhou nesse último livro, deixou muito a desejar, foi tudo muito rápido, deixou pouca explicação, o romance foi horrível porque não teve química, não teve o casal aparecendo muito no livro (juro que deve dá para contar em uma mão a quantidade de vezes que eles aparecem juntos).


Eu não sei se tenho forças para pegar o Feliz Para Sempre, que é um livro cheio de contos e algumas historinhas pequenas sobre outros personagens. Eu cheguei a ler o Príncipe e o Guarda naquele livrinho: Contos da Seleção, cheguei a ler o epílogo extra de A Escolha, mas de resto ainda não peguei para ler, talvez eu faça isso, e talvez não faça. 
A Coroa foi uma decepção, um desperdício de tempo, mas confesso que o livro foi levemente interessante.



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