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Resenha - A Escola Do Bem E Do Mal - Um Mundo Sem Príncipes



Livro: Um Mundo Sem Príncipes #2
Autor: Soman Chainani
Editora: Gutenberg
Páginas: 318
ISBN: 978-85-8235-295-3
Pontuação: ★★★



Fiquei na duvida se pegava ou não ainda esse ano o segundo livro para ler... Mas acabou que estranhamente me bateu uma louca vontade e uma saudade inexplicável e ilógica de ler o livro. É engraçado já que não achei o primeiro livro tão incrível e não me conquistou, mas me deixou curiosa. Depois de quase um ano, finalmente peguei o segundo livro para ler.
Nem preciso dizer que terá spoiler do primeiro livro nessa resenha, né?! Resenha do primeiro livro aqui.


As páginas são amareladas, a fonte é okay, as falas são representadas por aspas e, novamente, eu odeio isso. O livro é narrado por Agatha e Sophie, é dividido em duas partes, têm vinte e quatro capítulos e cada um inicia com uma ilustração que tenha haver com o capítulo, as ilustrações do livro são muito bonitas e bem feitas.


(capítulo)

(páginas)


Agatha e Sophie estão de volta as suas casas em Gavaldon. As únicas e primeiras a conseguirem escapar da Escola Do Bem E Do Mal e voltarem para casa seguras, e não é apenas isso, pois elas também fecharam o portal que levava os leitores para um mundo de conto de fadas. Agatha escolheu Sophie e por causa disso, elas puderam voltar para casa e deixar tudo o que passaram na Escola Do Bem E Do Mal para trás.
Agatha lutou tanto para que elas voltassem... Mas parece que as coisas não são como ela achou que seriam. Sophie está tentando ser do bem, e graças a sua melhor amiga Agatha ela consegue, pois somente Agatha faz Sophie ser e querer ser do bem. É um esforço enorme para Sophie, mas ela luta contra sua bruxa interior, e está feliz por ter voltado e ter sua amiga sempre perto dela. Mas Agatha não está feliz. Ela achou que ficaria ao voltar finalmente para casa, mas as coisas mudaram, pois Agatha sente falta de algo que deixou para trás. Algo não, alguém. Todos os dias Agatha tenta se convencer de que está feliz e é exatamente aquilo o que ela queria e conseguiu, mas isso não é verdade, pois com um desejo acidental ela acaba pedindo por aquele que ela deixou para trás, e com isso ela abre novamente os portões para o outro mundo.

Sophie e Agatha são levadas de volta para a Escola Do Bem E Do Mal, mas as coisas mudaram por lá. Agora a escola está totalmente dividida e em guerra, de um lado é a Escola de Meninos e do outro a Escola De Meninas. Meninos e Meninas em guerra se odiando e prontos para matarem uns aos outros. Por conta do pedido de Agatha, ela tem a chance de consertar tudo e todos os contos de fadas que foram prejudicados, ela só precisa beijar Tedros, o garoto por quem ela surpreendentemente se apaixonou e deixou para trás. Mas não será fácil beijá-lo, já que Sophie fará de tudo para impedir que sua amiga seja tirada dela. Agatha precisará escolher entre amizade e o amor verdadeiro.


Apesar de ter dado nota três, assim como dei no primeiro livro, eu gostei bem mais desse segundo livro que o primeiro. Achei que esse segundo livro teve bem menos toque de humor do que teve no primeiro, mas isso não foi o que fez esse livro ser um pouco melhor do que o primeiro. O livro me pareceu bem mais maduro e menos infantil, teve um toque mais sombrio, uma coisinha de nada, não deixou de ter um pouco de humor, porém o livro é mais sério e a história desse segundo livro foi bem melhor e mais movimentada do que no primeiro livro.



Agatha está lentamente amadurecendo, conseguindo enxergar coisas de forma melhor que antes ela não enxergava, ou s enxergava a ver. O problema é que essa mudança dela está acontecendo lentamente, e novamente eu a vejo como uma pessoa manipulável, ela segue e acredita em tudo o que Sophie faz ou diz, e isso prejudica e cega a Agatha, e faz com que ela seja uma pessoa facilmente manipulável. Mas aos pouquinho isso parece estar mudando. Ela ainda continua sendo, para mim, a melhor personagem dessa história, a que deixa tudo menos chato.


Sophie está bem mais interessante nesse livro, tanto é que ela meio que está emparedando com Agatha como a melhor personagem do livro e que deixou menos chato. Isso foi bem diferente do primeiro livro, pois eu a achei muito insuportável e chata. Apesar de ela continuar fútil, egoísta, patricinha, mimada e arrogante, ela deixou um pouco essas suas características costumeira de lado e se focou fortemente na sua amizade com Agatha. Vemos nesse livro o quão desesperador ela não quer ser do mal, ela não quer ser aquela bruxa horrível e ela fica firme e forte todos os dias lembrando-se de sempre ser do bem. É muito legal ver a batalha dela contra quem ela realmente é por dentro, e em muitos momentos do livro me vi torcendo por ela. Só que a Sophie ela tem uma maneira de ver as coisas, as situações, de forma distorcida, ela acha que o que é certo na verdade é errado, e o que é errado na verdade é o certo. Muitas das decisões e ações dela durante esse livro foram ao mesmo tempo erradas e certas, mais erradas do que certas. Eu achei que a Sophie mudou muito nesse livro, vi ela ter mais compaixão e olhar menos para o seu próprio umbigo. Eu estou torcendo para Sophie ter um final feliz justo e com alguém realmente bom.


Tedros está ridículo nesse livro. No primeiro livro eu o achei crianção, idiota e machista, já nesse segundo livro ele é metade crianção e metade burro, e metade idiota... Mas não teve nada de machista nele nesse livro (pelo menos isso) kkk. Tedros é um personagem que precisa crescer muito. No primeiro livro eu disse que ele trocava de amor toda hora, primeiro foi Beatrix, depois Sophie, depois Agatha... E toda hora era isso. Nesse segundo livro ele parou um pouco com isso, estava firme e forte em Agatha, mas ai ele conhece uma pessoa e começa a ter um laço esquisito ali que surge do nada, de um dia pro outro, e então... BAM! Kkkk Ele é um personagem confuso e instável no amor, coitado kkkk. A relação dele com Agatha para mim é sem sentido. Uma parte de mim super torce por eles, mas a outra parte (um pouco maior) acha sem sentido o amor deles, pois até agora só teve desconfiança, muita briga e mais desconfiança, e para mim não existe amor se tem desconfiança. Se você não confia na pessoa que você ama, então não existe amor. E Tedros é a pessoa que estraga tudo, é ele quem pisa na bola e joga tudo pelos ares. Se eu fosse Agatha teria deixado esse garoto de lado há muito tempo, porque tem hora que as burradas e idiotice dele extrapolam. Tedros não me conquistou ainda, acho que é um personagem que precisa ser muito trabalhado, ele parece incompleto e tolo.



Gostei muito de ver mais presença das três bruxas maravilhosas, quem são a: Anadil, Dot e Hester. Elas são um trio único, poderia até dizer que são engraçadas, mas Anadil e Hester são sérias e pé no chão, já a Dot é a fofura e a engraçada e meio panaquinha do grupo. Apesar de Anadil e Hester serem séries, elas tem seus toques de humor, principalmente quando Sophie está por perto.


Teve bem mais Hort nesse livro do que teve no primeiro, porém não tanto quanto eu gostaria. Hort é um personagem que ainda tem muito para mostrar e também muito para crescer. Ele é engraçado, burro e doidão, mas tudo de um jeito bom e divertido. Ainda torço por ele e Sophie juntos.

Existem uns personagens novos nesse livro, mas dois em especial, e não posso falar muito porque será um tremendo spoiler contar sobre eles, então vocês terão de ler o livro para saber de quem estou falando, Eu gostei da nova vilã, ela foi bem mais presente e bem mais vilãnesca do que o tal Diretor Da Escola que só vimos meio que brevemente no final do primeiro livro.


O primeiro livro focou na amizade, essa foi a história, a mensagem oculta, do primeiro livro: a força da amizade acima de tudo. Nesse segundo a mensagem é a força do amor e da amizade. Temos tanto Agatha quanto Sophie lutando para ficarem juntas, mas Agatha também quer outra coisa, a questão é que Sophie não quer deixar ela ir, não quer se separar dela, então temos uma batalha entre a amizade e o amor.
O motivo de eu ter dado uma nota 3 ao invés de 4, foi por causa da desconfiança entre Tedros e Agatha, pra mim foi desnecessário tamanha desconfiança, foi tipo forçado, e foi o que mais me incomodou.

A leitura desse livro foi bem mais rápida e muito mais prazerosa d que foi no primeiro livro. Eu gostei bem mais desse livro, foi melhor que o primeiro, e agora estou muito curiosa e ansiosa para ler o terceiro, porém não o pegarei esse ano, é provável que eu o pegue no inicio do ano que vem.


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